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Por que as tecnologias ABC na Caatinga?
| 21 de agosto de 2020
A atividade agropecuária é um setor estratégico para a economia brasileira, movimentando 5,2% do PIB nacional (IBGE, 2019). No entanto, a sua dimensão também se expressa no grande volume de gases de efeito estufa emitidos. Segundo o Banco Mundial (2010), o setor responde por 43% das emissões de gás metano e 67% das emissões de óxido nitroso – principais agentes do aquecimento global.
Na perspectiva da redução da vulnerabilidade das populações, dos setores econômicos e da biodiversidade frente às mudanças climáticas, as tecnologias de agricultura de baixo carbono reúnem práticas sustentáveis que aumentam a produtividade agrícola, preservam a vegetação nativa, garantem renda ao produtor e diminuem a emissão de gases de efeito estufa.
A sua adoção representa uma oportunidade para atender às demandas atuais e futuras de produção de alimentos, associando atividades produtivas à agenda de sustentabilidade ambiental e social. Além disso, converge com outras temáticas históricas e ainda atuais da Caatinga, como a convivência com o semiárido e seus métodos conservativos e o combate à desertificação.